Sendo essas respostas ocorrendo mais de 2 vezes por semana continuamente por 3 meses seguidos?
Se respondeu sim, fique atento! Essas características podem ser por estresse, mas estes ataques de raiva contínuos pode ser TEI.
A raiva é um sentimento como os demais, mas a forma como a pessoa lida com ela diz muito como anda sua saúde mental.
Mas o que é TEI? De acordo com pesquisas em sites de saúde mental: trata-se de uma dificuldade que a pessoa tem em controlar suas emoções incapacitando-a a gerenciar seus impulsos, levando-a a um comportamento agressivo, explosivo, com ataque de fúria desproporcional ao evento que levou a isso, podendo variar de gritarias, xingamentos e muitas vezes agressões físicas que não seriam motivos de intensa raiva para a grande maioria da população. Acontece ainda antes ou durante as explosões de agressividade, pensamentos acelerados, euforia, formigamentos no corpo, tremor, aumento da frequência cardíaca, sensação de pressão na cabeça e aperto no peito. Uma vez passada a explosão, a pessoa tende a perceber que o que fez foi prejudicial aos outros e, muitas vezes, se sente culpado.
Para ser considerada TEI as respostas comportamentais devem ser sempre de maneiras desorganizadas, desproporcional a ocasião. Sendo medida pela intensidade e frequência que ocorrem.
Segundo DSM-5 (Manual de diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), as explosões de raiva, características do TEI, são classificadas em dois tipos: “Leves” ou “ Severas”.
Causas: Segundo o Psicólogo Edinei Andrade AVELOES. (2019): O Desenvolvimento ocorre por diversas fatores de ordem Bio-psico-social: Biológica(disposição genética, lesões cerebrais); psicológica( aparecimento dos outros transtornos mentais, de personalidade, de humor); social( o meio em que a pessoa cresce e vive, constantes agressividades na família desde a infância, viver em um lar presenciando o tempo todo brigas e agressões, abusos físicos, o que pode ocorrer Baixa estima, insegurança, baixa frustrações e repetição do comportamento agressivo assistido e ainda pode ocorrer por uso de substâncias como álcool e drogas.
Vale ressaltar que as explosões de agressividade recorrentes não são premeditadas (ou seja, são impulsivas ou decorrentes de raiva) e não tem finalidade de atingir algum objetivo tangível (por exemplo, dinheiro, poder, intimidação). Causando prejuízos familiar, profissional, interpessoal e muitas vezes consequências financeiras.
Tratamento: Se dá através de combinação de psicoterapia com uso correto e assistido de medicamento. (Psicólogo/ Psiquiatra).
O papel da psicoterapia é ajudar a reconhecer as primeiras manifestações dos surtos de raiva, executando planos para controle dos comportamentos, sentimentos e ações necessárias, como desenvolver estratégias de enfrentamento contra sentimento de culpa e tristeza. Aprendendo a seguir protocolos induzindo-os a regular seu comportamento e suas ideias.
Saber lidar com a raiva é uma ótima forma de preservar a saúde e, sobretudo, os relacionamentos.
Obs: Dicas completas no site: Cuidai.com.br (Julia Moraes – 13/12/19.
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