Depois de fechar todas as pistas de acesso aos terminais, os trabalhadores invadiram o check-in do aeroporto e houve confusão com passageiros
Cerca de 300 manifestantes causam transtornos no trânsito desde o começo da manhã e prejudicam o funcionamento do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek nesta segunda-feira (22/12). Desde às 7h, funcionários aeroviários e aeronautas de várias companhias aéreas estão mobilizados. Eles chegaram a fechar a pista principal e as marginais que dão acesso aos terminais, causando um nó no trânsito. Na manifestação, coordenada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil, eles reivindicam melhores condições de trabalho e valorização da carreira, de acordo com o sindicato que representa a categoria.
Por volta das 10h50, os manifestantes, até então reunidos na área de check-in, invadiram a área de desembarque e depois seguiram em marcha para o terminal 2. Um grande congestionamento se formou na saída e nos arredores do aeroporto. Após tentarem invadir a área de embarque, eles entraram em conflito com os policiais militares, que formaram um cordão humano para impedir o avanço do movimento. Gás de pimenta foi lançado contra os manifestantes, para dispersá-los. Depois disso, a PM conseguiu liberar uma faixa para a entrada dos passageiros.
Ainda não há um consenso entre os trabalhadores e os empresários. Segundo o presidente do Sindicato dos Aeroviários, Luiz da Rocha, o protesto vai continuar até que as empresas tomem providências. Os trabalhadores na aviação civil reivindicam 11% de aumento e aplicação desse índice nos demais itens econômicos. Participam do protesto militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT (CNTTL) e da CUT/DF.
Por volta das 10h50, os manifestantes, até então reunidos na área de check-in, invadiram a área de desembarque e depois seguiram em marcha para o terminal 2. Um grande congestionamento se formou na saída e nos arredores do aeroporto. Após tentarem invadir a área de embarque, eles entraram em conflito com os policiais militares, que formaram um cordão humano para impedir o avanço do movimento. Gás de pimenta foi lançado contra os manifestantes, para dispersá-los. Depois disso, a PM conseguiu liberar uma faixa para a entrada dos passageiros.
Ainda não há um consenso entre os trabalhadores e os empresários. Segundo o presidente do Sindicato dos Aeroviários, Luiz da Rocha, o protesto vai continuar até que as empresas tomem providências. Os trabalhadores na aviação civil reivindicam 11% de aumento e aplicação desse índice nos demais itens econômicos. Participam do protesto militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística da CUT (CNTTL) e da CUT/DF.
Tensão
O começo da manhã foi complicado para quem precisou chegar cedo ao aeroporto. Por mais de uma hora e meia, o trânsito ficou totalmente parado. A tensão aumentou quando motoristas começaram a discutir com os manifestantes, pedindo que ao menos uma via fosse liberada. Só às 8h30, a Polícia Militar conseguiu negociar a desocupação das faixas e o trânsito voltou a fluir. Na hora da confusão, muitos subiram com os carros no canteiro central e invadiram a contramão para seguir. Dezenas de passageiros desesperados chegaram a sair dos veículos e correr pela via com as malas nas mãos, para não perder o horário de embarque.
Leia mais notícias em Cidades
A professora Cleo Medeiros, 57 anos, foi uma delas. Depois de enfrentar uma hora de engarrafamento de Taguatinga até o aeroporto, ela resolveu descer do carro do filho, que a levava, e completar o percurso a pé, com várias malas nos braços, mesmo sem ter certeza se iria chegar a tempo, já que o voo para Florianópolis (SC) sairia às 8h55. “É sair correndo ou vou perder meu voo”, disse.
O começo da manhã foi complicado para quem precisou chegar cedo ao aeroporto. Por mais de uma hora e meia, o trânsito ficou totalmente parado. A tensão aumentou quando motoristas começaram a discutir com os manifestantes, pedindo que ao menos uma via fosse liberada. Só às 8h30, a Polícia Militar conseguiu negociar a desocupação das faixas e o trânsito voltou a fluir. Na hora da confusão, muitos subiram com os carros no canteiro central e invadiram a contramão para seguir. Dezenas de passageiros desesperados chegaram a sair dos veículos e correr pela via com as malas nas mãos, para não perder o horário de embarque.
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A professora Cleo Medeiros, 57 anos, foi uma delas. Depois de enfrentar uma hora de engarrafamento de Taguatinga até o aeroporto, ela resolveu descer do carro do filho, que a levava, e completar o percurso a pé, com várias malas nos braços, mesmo sem ter certeza se iria chegar a tempo, já que o voo para Florianópolis (SC) sairia às 8h55. “É sair correndo ou vou perder meu voo”, disse.
Depois de liberarem o trânsito, os trabalhadores seguiram em marcha até os balcões de check-in do aeroporto e ocuparam parte do saguão. Gritando palavras de ordem, eles exibiam cartazes e faixas com pedidos de valorização da carreira. Segundo o Sindicato dos Aeroviários, a paralisação, de advertência, “é contra a intransigência da bancada patronal do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas, que se recusa em avançar em uma proposta de reajuste salarial com aumento real”.
Transtornos
Segundo a Inframerica, o procedimento para tentar amenizar os transtornos causados aos passageiros é por conta de cada companhia aérea. No entanto, a companhia que administra o aeroporto afirma que enviou os ônibus de pátio da Inframerica para buscar os passageiros que ficaram presos no bloqueio feito na altura do balão do aeroporto. Segundo o último boletim divulgado pela companhia, dos 94 voos previstos entre 6h e 10h, 12 tiveram atrasos, mas nenhum foi cancelado. O consórcio explicou ainda que está prestando todo o apoio aos passageiros, com reforços de equipes de atendimento no saguão do aeroporto
O Aeroporto de Brasília deve receber 117 mil passageiros nos dias 22 e 23 de dezembro, um aumento de 7% se comparado ao mesmo período de 2013, devido à proximidade das festas de fim de ano. Nestas datas estão programados 1.014 voos comerciais entre pousos e decolagens.
Transtornos
Segundo a Inframerica, o procedimento para tentar amenizar os transtornos causados aos passageiros é por conta de cada companhia aérea. No entanto, a companhia que administra o aeroporto afirma que enviou os ônibus de pátio da Inframerica para buscar os passageiros que ficaram presos no bloqueio feito na altura do balão do aeroporto. Segundo o último boletim divulgado pela companhia, dos 94 voos previstos entre 6h e 10h, 12 tiveram atrasos, mas nenhum foi cancelado. O consórcio explicou ainda que está prestando todo o apoio aos passageiros, com reforços de equipes de atendimento no saguão do aeroporto
O Aeroporto de Brasília deve receber 117 mil passageiros nos dias 22 e 23 de dezembro, um aumento de 7% se comparado ao mesmo período de 2013, devido à proximidade das festas de fim de ano. Nestas datas estão programados 1.014 voos comerciais entre pousos e decolagens.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/12/22/interna_cidadesdf,463027/manifestantes-fecham-pistas-que-dao-acesso-ao-aeroporto-de-brasilia.shtml
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