segunda-feira, 1 de setembro de 2014

DF tem oito unidades especializadas em tratamento de asma

Estima-se que no Brasil quase 40 milhões de pessoas convivam com a doença

Com a permanência do tempo seco na capital, os problemas respiratórios tendem a aparecer. Para tratar a asma, por exemplo, o DF conta com oito unidades especializadas e, somente no Hospital de Base, cerca de 800 pessoas são atendidas mensalmente.

asma é uma das condições crônicas mais comuns na população e, segundo a Organização Mundial de Saúde, acomete cerca de 235 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que no Brasil quase 40 milhões de pessoas convivam com a doença.

No Distrito Federal, o tratamento pode ser feito no Hospital de Base e nas regionais de saúde da Asa Norte, Sobradinho, Gama, Taguatinga, Ceilândia, Paranoá e Santa Maria.

A asma grave ou de grau quatro é a forma mais avançada da doença inflamatória crônica das vias aéreas e, segundo dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, cerca de 10% a 15% dos pacientes com asma grave não conseguem controlar a doença com medicamentos convencionais.

“Para classificar a gravidade da asma, o médico considera a análise clínica juntamente com os resultados dos exames. Determinar o quão grave é a asma auxilia o médico a escolher o melhor tratamento. Além disso, a gravidade da doença pode alterar com o passar do tempo, necessitando de um reajuste da medicação”, explicou a chefe da unidade de Pneumologia do Hospital de Base, Margarete Zembrzusk.
As causas da asma grave são desconhecidas, pois cada pessoa apresenta uma sensibilidade a elementos diferentes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, cerca de 80% dos indivíduos que têm asma sofrem crise quando são expostas a alguma substância transportada pelo ar, como ácaros e poeira, mofo, pelos de animais e fumaça.
Alergias alimentares também podem causar crises. Os alimentos mais comuns associados com sintomas alérgicos são ovos, leite de vaca, amendoins, trigo, peixe, camarão e outros crustáceos.
A pessoa que possui os sintomas da doença deve realizar uma consulta com um clínico geral na unidade de saúde mais próxima da residência. Havendo necessidade, o médico fará encaminhamento para um pneumologista.

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