Fotos: André Borges/ComCopa |
O mandante do jogo era o Atlético-PR. Mas quem se sentiu em casa no Mané Garrincha, na noite deste sábado (3/05), foi a equipe do Cruzeiro, que com o apoio datorcida celeste de Brasília venceu de virada o Furacão por 3 a 2. Mais uma prova de que o Estádio Nacional é dos torcedores de todos os times do país. Dessa vez, o show foi comandado pelos cruzeirenses brasilienses, grande maioria dos 12.093 torcedores presentes.
Para o técnico do Cruzeiro, Marcelo Oliveira, a torcida foi fundamental na virada da Raposa. “Nos sentimos em casa. O torcedor contagiou o time, empurrou, levando a equipe à vitória nesses estádio que oferece bastante conforto e tem um gramado excepcional”, destacou após a partida.
A reação dos jogadores não foi diferente. O ponta Luan disse que o Cruzeiro parecia mandante do jogo. “Parecia que a gente estava jogando em casa, está de parabéns a torcida também”. O armador Marlone contou, após a partida, que os jogadores ficaram impressionados com a presença dos cruzeirenses no Mané Garrincha antes do jogo: “Com certeza, quando entramos para o aquecimento, já sentimos o arrepio e a vitória é mérito deles, que empurram a gente.”
Acesso – E não foi apenas dentro do estádio que a partida transcorreu em clima de harmonia e tranquilidade. Do lado de fora, o torcedor chegou com antecedência e não houve qualquer incidente no acesso às arquibancadas e nem registro de filas. Quando o apito soou no início da partida, às 18h30, os torcedores estavam devidamente acomodados em seus assentos.
Foi o caso do do mecânico de aeronaves Jonatas Eleozir, 31 anos, e da nutricionista Sônia Guimarães, 29 anos, que estiveram, pela primeira vez, no Mané Garrincha. “O acesso é muito bom, não tivemos nenhum transtorno. Saber que temos a possibilidade de ver um jogo do nosso time, sem precisar viajar, é muito bom”, elogiou o torcedor do Cruzeiro.
Para o secretário Extraordinário da Copa, Claudio Monteiro, a presença da torcida celeste prova que Brasília tem público para todos os times. “Isso valoriza o espetáculo e acaba permitindo que esse estádio tenha alma. Ou seja, as torcidas se façam presentes e deem vida a essa arena”, explicou.
Programa de família – Ir ao Mané Garrincha já virou um dos programas favoritos de muitas famílias do DF. O casal cruzeirense Cornélio e Cássia Araújo, 35 e 33 anos, respectivamente, quando tem oportunidade, faz questão de levar a pequena Sofia, de 2 anos, à arena brasiliense. “Já assistimos aqui a Seleção Brasileira, o Brasília, além de outros clubes grandes que não são o nosso. É um ótimo programa para fazer com a família e amigos”, definiu o torcedor.
Mesmo em minoria no estádio, o profissional de educação física Fabiano Follador, 42 anos, não teve dúvidas quando soube que o Atlético Paranaense jogaria na cidade: tinha que prestigiar o Furacão, na companhia dos filhos, os gêmeos Theo e Lucca, de seis anos, todos devidamente uniformizados. “É muito bom ter tranquilidade para trazer os filhos ao estádio, com a certeza de que não vai ocorrer nada com a sua família”, explicou.
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