sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Polícia investiga origem de dinheiro deixado por PM em secretaria do GDF

Divergência entre valor apreendido e o que PM diz que levou é de R$ 41 mil.
Dinheiro foi deixado na casa dele por ‘emissários do governo’, afirma João Dias.


A Polícia Civil do Distrito Federal investiga a origem do dinheiro deixado pelo policial militar João Dias na Secretaria de Governo do Distrito Federal nesta quarta-feira (7). O autor dasdenúncias de suposto esquema de corrupção que levaram à saída de Orlando Silva do Ministério do Esporte disse em depoimento à polícia que teria ido à sede do governo devolver ao secretário de Governo, Paulo Tadeu, R$ 200 mil supostamente deixado na casa dele por "emissários do governo".
A assessoria da Polícia Civil informou em nota que na última quarta-feira R$ 159 mil foram apreendidos no Palácio do Buriti e que a Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco) está responsável pela averiguação da origem do recurso. O órgão disse ainda que mais detalhes sobre o andamento da investigação ainda não podem ser revelados.
Na saída do presídio militar, na madrugada desta sexta-feira (2), João Dias ressaltou que foi entregar R$ 200 mil. “Alguém vai ter que explicar essa diferença porque tinha R$ 200 mil. Eu abri a sacola e despejei na mesa porque acho que era o lugar onde dinheiro tinha que ser esclarecido. Tinha R$ 200 mil, agora se apareceu menos do que isso, tem as câmeras lá”.
O policial militar foi preso nesta quarta-feira (7) acusado de agredir um policial militar e duas servidoras da Secretaria de Governo do DF. Nesta quinta-feira, o juiz Fábio Esteves, do TJDFT,concendeu liberdade provisória a Dias.
O magistrado entendeu que a agressão contra outro PM que fazia a segurança da sede do governo do DF não teve gravidade e que provocou lesão leve na vítima. O juiz ressaltou ainda que João Dias é réu primário e não tem "ocorrência de conduta desabonadora".
Esta é a segunda vez que o policial militar é detido, em abril de 2010, João Dias foi preso durante a operação Shaolin, da Polícia Civil, acusado de desviar cerca de R$ 3 milhões de programas do Ministério do Esporte por meio de uma ONG.
O secretário Paulo Tadeu disse que João Dias está tentando montar uma farsa. "Nunca foi meu esse dinheiro, nunca tive relações pessoais nem políticas com essa pessoa. Nem eu, nem ninguém da minha família ou qualquer pessoa do meu gabinete. É mais uma mentira dessa pessoa."
 
Fonte : G1

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