Amanda Costa
amanda.costa@jornaldebrasilia.com.br
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Oimpasse sobre quem deverá assumir a Secretaria de Regularização de Condomínios parece ter chegado ao fim. Embora não tenha sido confirmado, o distrital Wellington Luiz (PPL) é o mais cotado para assumir a pasta. Segundo o secretário de Governo, Paulo Tadeu, a tendência é que “seja um parlamentar”. Nos bastidores, corre a informação de que Rôney Nemer (PMDB) também está no páreo.
Wellington confirmou a indicação e disse que já está pronto para assumir a função. “Se não puder ir para a secretaria, fico no Parlamento tentando fazer o melhor trabalho. Para mim, não muda nada se o governador aceitar ou não. Continuo compondo a base do governo da mesma forma”, ponderou o deputado. “Está nas mãos do governador”, alegou.
O distrital é o nome mais forte da lista entregue ao governador Agnelo Queiroz pelo bloco que reúne PMDB, PTC, PTdoB, PSL e PPL – que ficou encarregado de indicar um nome para a 34ª secretaria. A lista também inclui três nomes técnicos, segundo o próprio Rôney Nemer, que é líder do bloco. Teriam sido sondados para o cargo o secretário-adjunto de Obras, Danilo Pereira Aucélio, a ex-subsecretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Glória Rincon, e o ex-diretor da Codhab, César Pessoa Melo.
Inicialmente, a ideia era recrutar um magistrado, como um ex-ministro do STJ ou desembargador aposentado, que tivesse conhecimento do universo jurídico para driblar os obstáculos do processo de regularização. Mas o salário do cargo não foi atrativo, segundo o Agaciel Maia (PTC), um dos principais articuladores da criação da secretaria. “Os magistrados se aposentam com uma remuneração bem maior que a oferecida a um secretário. Eles teriam que abrir mão do salário”, ressaltou.
A partir da negativa dos magistrados, Danilo Pereira passou a ser o nome forte. “Ele precisaria levar umas 12 pessoas com ele e a Secretaria de Obras poderia ser prejudicada”, avaliou Agaciel.
Dr. Michel (PSL), que também compõe o bloco, contou que não foi candidato à vaga de secretário porque foi eleito para ser distrital. “O povo me elegeu e me quer aqui. Se fosse para ser do Executivo, eu optaria por continua como delegado e não como parlamentar”, disse. Michel reforçou, contudo, que se o novo secretário for Wellington, o bloco dará todo o apoio necessário a ele.
“A princípio, dissemos que três poderiam ir: eu, o Agaciel e o Wellington. O governador está fazendo uma análise porque também oferecemos nomes técnicos”, contou Rôney Nemer. “Agora, o governador tem que fazer uma análise política”, ressaltou o distrital.
Se o nome de Wellington for sacramentado pelo governador, quem assume um assento no Parlamento é Siqueira Campos (PSC). Por isso, a ideia é negociar com o suplente a adesão à base governista.
O governador já prorrogou duas vezes a vigência do decreto que criou a estrutura administrativa da pasta. Agora, segundo Paulo Tadeu, a estrutura está pronta. “Só falta nomear o secretário”, disse. “A proposta é avançarmos de maneira decisiva e definitiva na regularização dos condomínios”, completou o secretário.
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