segunda-feira, 30 de julho de 2012

Partido Pirata do Brasil é criado e tem como bandeira a inclusão digital

Partido Pirata do Brasil (PPBr) foi criado oficialmente na noite do último sábado, 28, em um evento realizado em Recife, no Pernambuco, que contou com a presença do idealizador do Partido Pirata no mundo, o sueco Rick Falkvinge, e mais de 100 pessoas de 15 estados do país. Na ocasião, os militantes elegeram a primeira direção nacional do PPBr e assinaram o programa e o estatuto do partido. O próximo passo é legalizar a formação da legenda encaminhando os documentos necessários ao TSE e coletar 500 mil assinaturas de apoio do eleitorado. Até que ocorra essa legalização, não é possível se filiar ao partido.
O movimento político, que surgiu a partir da rede Internacional de Partidos Piratas, uma organização de ativistas de tecnologia, tem como bandeira a inclusão digital, o uso de softwares livres e a construção de políticas públicas colaborativas. Segundo o portal Terra, o Secretário Geral do partido no país é Alexssandro Albuquerque “Bauer”.

O estatuto aprovado já está disponível e, de acordo com o documento, o partido é uma “associação voluntária de cidadãos que se propõem a lugar pela proteção dos direitos humanos, por liberdade de expressão, pelo direito civil à privacidade das informações em todos os suportes e meios de transmissão e armazenamento, pela liberdade de aquisição e de compartilhamento de conhecimento e tecnologias, incluindo transformações políticas e sociais, institucionais, econômicas, jurídicas e culturais destinadas a garantir a propagação da informação de forma livre e sem impedimentos, com o objetivo de colaborar na construção e desenvolvimento de um Estado Democrático de Direito mais transparente e justo".
Até o momento da publicação desta matéria, a página do PPBr no Facebook já contava com mais de 3.500 "likes".

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