Entre as seis crianças vítimas de suposto estupro, cometido por Evangelista Moisés de Figueiredo, 49 anos, uma é do sexo masculino e cinco delas faziam parte da mesma família. Pároco da Igreja São Francisco de Assis há 10 anos, o suspeito será mantido em prisão preventiva até o fim das investigações. A idade das crianças varia entre 5 e 14 anos. De acordo com a delegada Valéria Raquel Martinera da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), o padre teria abusado das crianças ao longo de um ano. O relato das crianças é o mesmo. Em troca, ele prometia ajuda com tarefas de casa ou somas em dinheiro, que variavam entre R$ 20,00 e R$ 30,00 e que nunca eram pagas. Ainda segundo a titular, o abuso se daria dentro da casa das próprias vítimas, assim como na residência do suspeito. Além disso, o religioso obrigava as crianças a assistirem vídeos pornográficos por meio do celular. A ocorrência do crime foi registrada há 3 semanas pela mãe de cinco das crianças na Delegacia de São Sebastião. O caso foi encaminhado à DPCA, que passou esse período investigando a denúncia. O padre foi preso no condomínio Del Rey, próximo a saída de Unaí. Dentro da casa foi apreendida uma arma calibre 36 com a cartucheira. Ele será indiciado por estupro vulnerável com pena que varia entre oito a 15 anos de reclusão, além de porte ilegal de arma, podendo pegar de um a três anos. Somados os crimes, a pena pode chegar a 90 anos de prisão. A Igreja onde o pároco atua fica localizada na região do condomínio onde mora o padre, que integra a Ordem dos Carmelitas. A Arquidiocese de Brasília ainda não se pronunciou sobre o assunto. A assessoria jurídica está tomando conhecimento dos fatos para definir que tipo de acompanhamento será dado ao padre.
Do Correio Braziliense
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